Fui com meu filho na padaria e na
porta da mesma haviam alguns cães, talvez esperando uma boa alma alimentá-los
com alguma delícia a base de trigo.
Mas uma afirmação me deixou
intrigado, meu filho disse:
- Pai, você viu o cachorro-vaca?
Indaguei para mim mesmo - Que ser
mitológico é esse, cachorro-vaca?
Quando olhei para aquela pobre
cadelinha, percebi de cara a associação que meu filho fez e tive que rir da
inocência com que fez aquela análise.
É que provavelmente a cachorrinha
havia dado cria a poucos dias ou os anos "sem controle de
natalidade", haviam feito com que as glândulas mamárias dela ficassem bem
mais sobressaltadas. Daí a inocente conclusão.
É engraçado como o que ele viu o fez concluir isso, mas logo que vi já decifrei aquele ser mitológico.
A verdade é que os anos passam e
vamos acumulando conhecimento, o que nos faz distinguir certas coisas com mais
facilidade do que as nossas crianças.
Mas e se nós não tivéssemos esse
conhecimento, concluiríamos o mesmo? Talvez sim, talvez não! Mas o fato é que
quando não nos enchemos de conhecimento, a nossa visão, a nossa cognição ficam
prejudicadas e podemos tomar decisões ou termos conclusões equivocadas acerca
das coisas.
Temos que ter o cuidado de não
olharmos para as coisas e concluirmos "viu o cachorro-vaca?"
O mal está a nossa espreita, mas
nem sempre esse se apresenta com essa cara. Na maioria delas, parecem-se com
coisas boas ou até mesmo engraçadas. Mas querem é te tragar!
A palavra nos ensina que temos
que fugir de toda aparência do mal (1 Tessalonicenses 5:22), mas lá em Gênesis
3:6-NVI podemos ter uma ideia de como esse mal se apresenta:
“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. “
Destaquei essas palavras só para
você perceber algumas das características desse mal. Ele é agradável, é
atraente e é também desejável. Como é difícil não se enganar por essas coisas!
Elas nos trazem satisfação e “se é bom, não tem como ser ruim!” (Desculpem a
frase, mas é bem isso)
O profeta Oséias, de certa forma,
nos mostra isso, sobre a falta de conhecimento, dizendo lá no capítulo 4, versículo 6 que o povo de Deus
perece por falta de conhecimento. O engraçado que o verbo perecer significa
deixar de viver. Parece um contrassenso, uma vez que muitos que negam a Cristo,
o negam justamente achando que vão deixar de viver, quando na verdade o efeito
é o contrário.
Mas o que temos que conhecer? A
Palavra de Deus.
Não é fácil e nem simples identificar
essas situações que querem nos tragar, mas tenham certeza de que eles são, na
verdade, como o cachorro-vaca descrito no início deste post: resultado de
fragmentos mal interpretados pela nossa alma, fruto da falta de conhecimento, que
nos trazem e fazem optarmos por algo agradável, atraente e desejável, mas que somente nos leva à
morte espiritual.
Não se engane meu irmão por causa
das más interpretações. deixe o Espírito do Senhor fluir na sua vida que Ele se
encarregará de te mostrar o caminho que deve seguir. Sempre longe do mal e
perto da vida eterna.
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